Dados do Trabalho

Título

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A OCORRENCIA DE QUEDAS ENTRE A POPULAÇAO IDOSA: UMA REVISAO NARRATIVA

Objetivo

Analisar os fatores de risco associados à ocorrência de quedas entre pessoas idosas.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma revisão narrativa da literatura científica, no período entre 2019 e 2024. Foram incluídos 41 estudos, seguindo os critérios de inclusão: trabalhos observacionais e qualitativos, disponibilizados gratuitamente, em língua vernácula e inglesa, nas bases de dados LILACS, BDENF e SciELO. Os descritores utilizados foram: pessoa idosa; idoso; prevenção de acidentes; acidentes por quedas. Foram excluídos artigos pagos, incompletos e com temáticas adversas ao foco deste estudo.

Resultados

Os estudos analisados ressaltaram que os fatores de risco para quedas compreendem elementos intrínsecos ao paciente, como suas comorbidades e medicações em uso; e a fatores extrínsecos, como calçados inadequados e tapetes. Sequencialmente, há destaque para pacientes do sexo feminino; acima de sessenta anos; uso de anti-hipertensivos, anti-diabéticos, anti-depressivos; e necessidade de auxilio humano ou dispositivo para locomoção. Além disso, o déficit visual e cognitivo são agravantes às quedas, por sua dificuldade de percepção ambiental e de planejamento.

Conclusão

Tendo em vista o aumento da morbimortalidade da pessoa idosa devido à ocorrência de quedas, observam-se fatores manejáveis para a prevenção dessa e para a manutenção da saúde e qualidade de vida desse grupo. Uma história clínica com acesso a comorbidades, uso de medicamentos, histórico de quedas e organização espacial da casa, além de um exame físico atento para hipotensão postural, sensibilidade periférica e exame do estado mental são mandatórios para a identificação e redução do problema.

Relevância Clínica

As quedas na população idosa são um problema de saúde pública, e compreender os fatores de risco associados é fundamental para a prática clínica. Isso abrange a pesquisa ativa dos fatores intrínsecos e extrínsecos dos pacientes. Assim, é possível estabelecer intervenções multifatoriais, respeitando as particularidades biopsicossociais de cada indivíduo.